sexta-feira, 11 de maio de 2012

Novo instrumento do laboratório da Sidónio Pais para simular o movimento de queda livre e determinar o valor de g -aceleração gravítica. Apuram-se valores francamente positivos; aprox. 9,78 m/s²

domingo, 18 de março de 2012

Resultados: AL 2.3 (Física) e AL 1.1 e AL 1.2 (Química)



























Hei pessoal tudo bem? Desculpem ter tado inactivo mas para compensar hoje é dose tripla:
trago os resultados destas A.L.s e uma foto. O resto das fotos fica para terça-feira

sexta-feira, 16 de março de 2012

AL 1.2 Síntese do sal complexo sulfato de tetraaminocobre(II), mono-hidratado

Algumas fotografias; note-se as duas fases líquidas: etanol sobrenadante e solução aquosa do sal complexo. Belo trabalho. Os rendimentos variaram entre cerca de 50% e cerca de 99%! Pouca água, muita água. Percalços na secagem? Fica a dúvida para reflexão colectiva. Venha a próxima: cuidado com o cloreto de cobalto: tóxico, tóxico e tóxico!







quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A.L.1.1.Amoníaco e compostos de amónio em materiais de uso comum


Teste A realizado na Hotte. Observaram-se fumos brancos caso a amostra contivesse amoníaco


















Teste B, amostra que continha amoníaco promoveu a alteração da cor do papel de tornesol.















Teste C realizado pelo professor com muito cuidado, já que , o reagente de Nessler é muito perigoso. Observação de um precipitado amarelo-acastanhado , caso a amostra contivesse amoníaco.


















Teste D , formação do precipitado azul, ou seja, a amostra continha amoníaco.


















"Arco íris" de tubos de ensaio
por: Bernardo Magalhães xD

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Verificação da 2ª Lei da reflexão da luz visível



















Utilizando um disco de Hartle e um LASER verificamos que o ângulo que a recta normal faz com o raio incidente é igual ao ângulo que a recta normal faz com o raio reflectido (60º neste exemplo).
Grupo: Bernardo, Sara e Mariana 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Para mais tarde recordar.



Auto-audiograma


Ferromagnetismo e diamagnetismo

Alguns materiais naturais ou artificiais apresentam uma característica designada por ferromagnetismo – é caso dos ímanes permanentes. Como se explica o ferromagnetismo? Bom, todos os materiais são feitos de átomos, que por sua vez são constituídos por electrões (cargas eléctricas negativas) e por núcleos (electricamente positivos). Simplificando um pouco a explicação, considera-se que o campo magnético que é detectado por uma agulha magnética colocada nas proximidades de um íman tem a sua origem última nas propriedades dos electrões que ocupam determinadas orbitais em torno do núcleo atómico, deslocando-se continuamente “dentro” dessas orbitais mais ou menos estáveis. O físico Oersted descobriu em 1820 que uma corrente eléctrica cria à volta do condutor uma influência magnética, uma vez que a agulha magnética se movimentava – hoje diríamos que uma corrente eléctrica cria à sua volta um campo magnético. Uma corrente eléctrica é apenas o resultado do movimento estatisticamente orientado de cargas eléctricas do mesmo sinal. No caso dos metais, as cargas eléctricas com capacidade para se moverem dentro do metal são os electrões, pelo que faz todo o sentido centrarmos a nossa explicação nos movimentos dessas partículas extraordinariamente pequenas. Ora bem, a mais pequena corrente eléctrica que podemos considerar é um electrão em movimento, descrevendo uma trajectória fechada. Se conseguirmos imaginar por uns instantes um electrão em movimento, poderemos construir mentalmente a imagem de um campo magnético deslocando-se no espaço em torno do electrão em movimento. Continuem a imaginar e pensem num electrão em movimento circulando em torno do núcleo atómico; acrescentem um movimento de rotação do electrão em torno de si mesmo (spin). Sempre que qualquer coisa roda sobre si mesma ou à volta de qualquer coisa considerada em repouso, define-se uma grandeza física vectorial chamada momento angular. No caso da Terra, por exemplo, o seu momento angular devido à rotação é um vector coincidente com o eixo terrestre. Ora o electrão tem movimento de spin, logo tem um momento angular de spin e como se farta de girar em torno do núcleo do átomo/ião a que pertence, também tem um momento angular orbital. Somando ambos os momentos angulares obtém-se o momento angular do electrão num dado instante. Agora acrescentem a este quadro os outros electrões que também orbitam o respectivo núcleo – no caso do ferro serão 26 electrões, no caso do cobre serão 29 – evidentemente que a figura mental se complica para lá das nossas capacidades; somando num dado instante todos esses momentos angulares teríamos o momento angular do próprio átomo – um vector com determinada orientação e intensidade que define a direcção e sentido do próprio campo magnético atómico! Dito de outra forma, o átomo comporta-se como um pequeníssimo dipolo magnético com um “norte” e um “sul” magnéticos! Ora se a distribuição dos momentos angulares (magnéticos) for aleatória, o seu efeito comum é basicamente anulado – os átomos estão-se marimbando para os seus vizinhos; se pelo contrário existir algum tipo de organização dos átomos, mesmo que localmente (em pequenas zonas do metal, também chamadas de domínios), haverá um efeito cumulativo e o campo magnético nesse local será relativamente intenso; se tivermos uma quantidade macroscópica de material (algumas dezenas de gramas ou mais) em que esse alinhamento é basicamente comum a todos os átomos, teremos um efeito evidentemente macroscópico (campo magnético forte) que pode ser detectado por uma agulha magnética colocada nas proximidades – é o que acontece com os materiais que constituem os ímanes. É nisto que consiste o ferromagnetismo: um somatório gigantesco de momentos magnéticos atómicos alinhados quase na perfeição – é portanto um efeito quântico à nossa escala!
E como é que esses materiais ficaram com esse alinhamento tão perfeito? Depende da história do material: se teve a sorte ser submetido à acção de um campo magnético externo e potente, os átomos alinharam os seus momentos angulares magnéticos com a direcção do campo externo; afastando esse material desse campo magnético a magnetização permanece no caso especial de materiais ferromagnéticos – temos um íman! A esmagadora maioria dos materiais não é ferromagnética pelo que quando se retira o campo externo, o alinhamento dos momentos magnéticos atómicos acaba e os momentos magnéticos dos átomos retornam ao estado de aleatoriedade, pelo que se perde o magnetismo – esses materiais dizem-se diamagnéticos: pessoas, vegetais, rãs, etc. são exemplos de materiais diamagnéticos. Podemos até generalizar dizendo que a esmagadora maioria dos materiais é diamagnética.
Então o que acontece quando aproximamos um potente íman de neodímio da nossa mão? Os nossos átomos são afectados? As reacções químicas nas nossas células são afectadas? Sentimos alguma coisa? A resposta é complexa e envolve várias contribuições. No entanto o efeito é residual, muito pequeno e quase indectável. Nada a recear. Mesmo quando fazemos uma ressonância magnética e nos submetemos ao poder de um electroíman capaz de gerar 2 T,! No fear, please.